Embora a música negra seja a base de muitas culturas brasileiras, sua celebração muitas vezes permanece limitada a círculos privados. Como um homem negro, percebi que a narrativa predominante sobre a negritude frequentemente enfatiza a luta e a dor, deixando pouco espaço para destacar a beleza, a espiritualidade e as contribuições culturais. Além disso, havia uma clara falta de iniciativas acessíveis que usassem a música para elevar a auto-estima negra, particularmente em um contexto onde a cultura negra é desvalorizada ou reduzida a estereótipos. Diante de desafios logísticos para uma exposição física, o projeto adotou um formato digital para alcançar um público mais amplo e superar as limitações de acesso.
A solução foi Itọrọ, uma exposição digital projetada para mostrar as ricas contribuições da música negra brasileira de uma maneira inspiradora e acessível. Desenvolvido usando Figma e implementado em WordPress, o projeto abraçou o empoderamento por meio de uma identidade visual vibrante com cores como amarelo e roxo, simbolizando a ancestralidade africana e a riqueza cultural. O site apresenta discografias, análises musicais e insights históricos, junto com uma playlist integrada do Spotify para amplificar a experiência. Esta iniciativa não apenas fortaleceu a identidade e a autoestima de indivíduos negros, mas também demonstrou o poder da música de conectar e inspirar, transformando Itọrọ em mais do que apenas um projeto — em uma celebração da cultura e uma mensagem de positividade.











